segunda-feira, 5 de setembro de 2011

Revolução Francesa


"Liberdade, igualdade e fraternidade” foram princípios solenemente enunciados na França, pela primeira vez, em 1789, num processo revolucionário – A Revolução Francesa – que pretendia romper com a antiga sociedade de ordens e privilégios.
A Revolução Francesa durou aproximadamente dez anos, a partir do momento em que começaram a surgir conflitos entre os grupos sócias em que a França estava dividida: o clero, a nobreza e a plebe. Estes três estados juntos formavam os Estados Gerais.
   
    A Assembléia dos Estados Gerais
A França passava por uma crise econômica, causada pelos grandes privilégios e despesas do clero e da nobreza que eram sustentados a partir do trabalho da plebe. Para solucionar a crise, o rei convocou a Assembléia dos Estados Gerais para decidir se rumo certo seria cobrar novos impostos inclusive do clero e da nobreza. Ambos estados não estavam de acordo com tal situação e queriam que apenas a plebe pagasse tal tributo, então através da votação feita por cada líder de cada estado seria possível uma conclusão. Foi através desse voto que a Plebe começou a agir e demonstrar seu verdadeiro poder político, começaram a demonstrar seu descontentamento, suas reivindicações e uma delas era que os votos da Assembléia deveriam ser individuais. Essa reivindicação foi negada pelo rei e pelos dois outros estados (clero e nobreza) em 1789, então o Terceiro Estado começou a lutar por uma nova Constituição, dando inicio a Revolução Francesa.
    
    A Queda da Monarquia
Após a aprovação da Declaração dos direitos e transformação em uma monarquia constitucional, não houve paz, e sim a revolta do monarca pela perca de seus poderes conspirando a Revolução. O rei Luis XVI por esses motivos tentou fugir da França junto com sua família, mas foi reconhecido no percurso e preso logo após.
    
    A contra-revolução
O Rei Luis entrou em contato com seus contatos nobres e monarcas da Áustria e da Prússia para todos juntos formar e organizar um exército para invadir a França, assim o rei voltaria a sua monarquia absolutista e os monarcas da Áustria e da Prússia se acalmariam sobre os resultados e conseqüências da Revolução Francesa. Tentou fugir para concluir esse processo, porém durante sua fuga o rei foi reconhecido e mantido em vigilância policial. Em 1792 exércitos da Prússia e Áustria invadiram o território francês, então os revolucionários começaram a tentar mobilizar a força da nação e conseguiu formar um exército numeroso que se virou contra a todos os reis europeus, não só exercito, mas toda a plebe francesa. Mesmo o exercito francês precariamente armado, ele conseguiu deter e expulsar os exércitos invasores numa guerra sem muitas mortes, mas com muitos decretos e reivindicações, essa Guerra foi chamada de Batalha de Valmy.
    
   Oficialização da Republica e a Convenção Nacional
Após a vitória, a revolução estava em seu auge então os lideres revolucionários proclamaram a republica para dar sequência na reformulação a Assembléia Constituinte numa Convenção Nacional, cujo principal objetivo era formar uma nova Constituição.
A política nesta época estava dividida em dois principais grupos: os girondinos (representavam a alta burguesia, defendiam uma Monarquia Constitucional, eram a favor do rei Luis XVI e seu principal representante era Brissot) e os jacobinos (representavam a média burguesia, defendiam opiniões revolucionárias radicais, defendiam uma república revolucionária e eram liderados por Robespierre, Saint-Just e Danton). Após a guerra, o rei Luis XVI foi levado a julgamento, em 21 de janeiro de 1793 foi organizada a Convenção por esse motivo, na qual estava presentes a maioria dos representantes girondinos e jacobinos. Os jacobinos com sua maioria contrariaram a defesa do rei proposta pelos girondinos através da maioria dos votos, assim o monarca foi morto na guilhotina por conspiração contra a liberdade pública e atentados contra a segurança nacional. 
    
    O Golpe de 18 Brumário
O famoso “Golpe 18 Brumário” foi articulado por setores da subida mediocracia - os girondinos - junto à tropa, para por termo a instabilidade política reinante no país. Napoleão Bonaparte, líder do golpe, governaria a França por murado de 15 anos, com um poder cada vez mais concentrado. Desde 1794, em seguida a derrubada de Robespierre, os girondinos haviam retomado o controle da revolução, no entanto o novo governo - o diretório - enfrentava sucessivas revoltas internas, organizadas por grupos populares de tendência jacobina, assim por que a prenúncio externa, representada principalmente pela Áustria. Há exatamente 200 anos, o general Napoleão Bonaparte chegava ao poder na França, através de um golpe de estado, assumindo o comando da França revolucionária. Essa situação não representava exclusivamente uma ameaço ao poder dos girondinos, mas principalmente às suas conquistas sociais e econômicas. somente um governo militarizado poderia prometer as conquistas burguesas da revolução. Os movimentos populares representavam uma prenúncio direta aos privilégios burgueses, enquanto que a Áustria pretendia promover a restauração da velha ordem monarquista. foi nesse contexto que desenvolveu-se o golpe: através da ação do tropa, os girondinos buscavam estabelecer no país um governo inabalável, possante, que eliminasse a possibilidade de participação política da plebe de paris e de seus líderes "radicais". 

Fontes: COTRIM, Gilberto. História Global. 8° Edição. São Paulo: Editora Saraiva, 2007. 

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