quarta-feira, 29 de agosto de 2012

A pop art (1958-1965)


                                       Artes no pós Guerra
Quando a Segunda Guerra Mundial termina, o Mundo não é mesmo.
Muito em particular a Europa não se encontrava em condições de liderar a política internacional Nem o próprio processo civilizacional. A guerra destruíra a comunicação, deixando-a absolutamente arrasada.
Aos Estados Unidos, um das cabeças do mundo bipolar que se desenhou em 1945, coube assumir uma condução do Oriente.
Em Nova Iorque produziram-se alterações mais significativas e as grandes polemicas no mundo da arte.
Nos EUA, um generoso mecenato privado irrompia e patrocinava a fundação de galeria se de grandes museus.
A Europa devasta pela guerra não fornecia um cenário estimulante para a produção cultural e, por isso, muitos foram os intelectuais que a América anglo saxônica acolheu e incentivou.
Aos artistas europeus emigrados juntaram-se os talentos americanos, particularmente ativos. Dos eu encontro brotou aquela que é designada por Escola de Nova Iorque, a grande responsável pela dinamização das artes no pós-guerra. A ela se devera mais experiências vanguardistas do expressionismo abstracto.

A pop art (1958-1965)

 A pop arte desenvolveu-se em simultâneo em Inglaterra e nos EUA. A pop arte reconcilia o grande público com a arte. Em primeiro lugar, porque retoma a figuração e se revela de fácil apreensão. Depois, porque retira os seus temas e objectos do mundo de produtos e imagens que a sociedade de massas abundantemente consumia. 
Os quadros substituem-se à publicidade, seja na divulgação de objectos de consumo corrente, seja na exibição de rostos de artistas e personalidades famosas. 
O mais importante pintor deste movimento, AndyWarhol, tornou a serigrafia, um processo mecânico de impressão em série, na obra de arte por excelência desta corrente.Warhol fez da própria arte um objecto de consumo corrente e estandardizado. 
A mesma visão sarcástica sobre os símbolos e ritos do quotidiano da sociedade de consumo perpassa na pop arte inglesa. Os ingleses distinguem-se sense of humor subtilmente provocatório. Para além dos processos de impressão, fazem ainda uso de colagens e da integração de objetos comuns.

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