Os
rápidos avanços da tecnologia se deram no período da Guerra Fria. A Corrida
Espacial aconteceu no final dos anos de 1950. A União
Soviética, como estratégia de defesa a possíveis ataques dos americanos, decidiu
investir em estudos mais avançados. Em 1957, eles dão início à chamada Corrida
Espacial.
Sputnik foi o primeiro satélite artificial lançado no espaço. A tecnologia soviética serviu para progressos no campo científico, o que abriu horizontes para as pesquisas espaciais. Uma esfera de meio metro, aproximadamente, e com cerca de 80 kg subiu ao espaço. O satélite transmitia e recebia sinais de rádio.
Em novembro de 1957, os soviéticos mandaram outro artifício ao espaço. Agora, uma segunda versão do Sputnik. Estava a bordo do Sputnik II, o primeiro ser vivo a entrar em órbita, a cadela Laika. A estratégia dos soviéticos chamou a atenção dos americanos, que despertaram criando sua primeira invenção no ano seguinte.
O Explorer I foi lançado no ano de 1958, inserindo os norte-americanos na corrida. Porém, dessa vez, os soviéticos tomaram a dianteira, pois já tinham outro projeto, o Vostok I, que tinha a bordo, nada mais, nada menos que Yuri Gagarin, o primeiro homem a ir e voltar ao espaço a salvo. A cadela Laika morreu queimada após um erro com o sistema de refrigeração do Sputnik II.
O espaço não era o limite. O presidente americano, John F. Kennedy, cobiçava a Lua como lugar a ser alcançado. E mais, queria homens americanos pisando nela. Os soviéticos tentaram tal projeto, mas o máximo que conseguiram foi enviar um artefato chamado de Zond 5 e Zond 6, em 1968. Os americanos, com o Apollo 8.
Finalmente, o homem chega à Lua. O Apollo 11, com Neil Armstrong e Edwin Aldrin, pisaram e caminharam, segundo os americanos, em solo lunar. O presidente americano, Ronald Reagan, criou uma estratégia anti-guerra, a qual denominou de “guerra nas estrelas”; todavia, os soviéticos foram os únicos a colocar uma aeronave munida de armamentos nucleares no espaço, a Polyus.
Sputnik foi o primeiro satélite artificial lançado no espaço. A tecnologia soviética serviu para progressos no campo científico, o que abriu horizontes para as pesquisas espaciais. Uma esfera de meio metro, aproximadamente, e com cerca de 80 kg subiu ao espaço. O satélite transmitia e recebia sinais de rádio.
Em novembro de 1957, os soviéticos mandaram outro artifício ao espaço. Agora, uma segunda versão do Sputnik. Estava a bordo do Sputnik II, o primeiro ser vivo a entrar em órbita, a cadela Laika. A estratégia dos soviéticos chamou a atenção dos americanos, que despertaram criando sua primeira invenção no ano seguinte.
O Explorer I foi lançado no ano de 1958, inserindo os norte-americanos na corrida. Porém, dessa vez, os soviéticos tomaram a dianteira, pois já tinham outro projeto, o Vostok I, que tinha a bordo, nada mais, nada menos que Yuri Gagarin, o primeiro homem a ir e voltar ao espaço a salvo. A cadela Laika morreu queimada após um erro com o sistema de refrigeração do Sputnik II.
O espaço não era o limite. O presidente americano, John F. Kennedy, cobiçava a Lua como lugar a ser alcançado. E mais, queria homens americanos pisando nela. Os soviéticos tentaram tal projeto, mas o máximo que conseguiram foi enviar um artefato chamado de Zond 5 e Zond 6, em 1968. Os americanos, com o Apollo 8.
Finalmente, o homem chega à Lua. O Apollo 11, com Neil Armstrong e Edwin Aldrin, pisaram e caminharam, segundo os americanos, em solo lunar. O presidente americano, Ronald Reagan, criou uma estratégia anti-guerra, a qual denominou de “guerra nas estrelas”; todavia, os soviéticos foram os únicos a colocar uma aeronave munida de armamentos nucleares no espaço, a Polyus.
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Conheça a biografia de Neil Armstrong
Armstrong foi o comandante da Apollo 11, missão que chegou ao satélite da Terra em 20 de julho de 1969. Ao ser o primeiro ser humano a pisar em outro corpo celeste, Armstrong proferiu a frase: “Um pequeno passo para um homem, um grande salto para a humanidade.”
Armstrong foi o comandante da Apollo 11, missão que chegou ao satélite da Terra em 20 de julho de 1969. Ao ser o primeiro ser humano a pisar em outro corpo celeste, Armstrong proferiu a frase: “Um pequeno passo para um homem, um grande salto para a humanidade.”
Nascido em 5 de agosto de 1930, Armstrong foi piloto da Marinha dos
Estados Unidos entre 1949 e 1952 e lutou na Guerra da Coreia. Em 1955,
se formou em engenharia aeronáutica pela Universidade de Purdue e se
tornou piloto civil da agência que precedeu a Nasa, a Naca (Conselho
Nacional de Aeronáutica).
Lá, entre outras aeronaves, pilotou o X-15 – avião experimental lançado
por foguete onde ocorreram as primeiras tentativas americanas de chegar
aos limites da atmosfera e à órbita do planeta. Em 2012, o X-15 ainda
mantém o recorde de velocidade mais alta já atingida por um avião
tripulado.
Em 1962, ele deixou a função de piloto de testes e passou a ser
astronauta – com a Naca já transformada em Nasa. Sua primeira missão
espacial foi como comandante da Gemini 8, em março de 1966, onde ele e o
astronauta David Scott fizeram a primeira acoplagem de duas naves
espaciais. Na ocasião, ele se tornou o primeiro civil americano a ir ao
espaço.
Durante o voo, os dois quase morreram. Enquanto a nave estava sem
contato com a Terra, a Gemini 8, acoplada na sonda Agena, começou a
girar fora de controle. Inicialmente, Armstrong achou que o problema era
com a Agena e tentou diversas opções para parar o giro – sem sucesso.
Ao desacoplar as duas naves, o problema piorou. A instantes de perder a
consciência pela velocidade com que a Gemini 8 girava, Armstrong usou os
motores que serviam para a reentrada na Terra para controlar a
espaçonave. A Gemini parou de girar e a dupla fez um pouso de emergência
próximo ao Japão, sem completar outros passos da missão, como uma
caminhada espacial que seria realizada por Scott.
Após a missão, Armstrong acompanhou o presidente americano Lyndon
Johnson e outros astronautas em uma viagem à América do Sul que incluiu o
Brasil. Segundo sua biografia oficial, escrita por James R. Hansen,
Armstrong foi especialmente bem recebido pelas autoridades brasileiras
por conhecer e conversar bem sobre a história de Alberto Santos Dumont.
Em uma coletiva de imprensa feita em abril de 1969, a Nasa informou que
a decisão de fazer Armstrong sair primeiro foi técnica, já que a porta
do módulo lunar estava do lado dele. Em entrevistas dadas mais tarde,
Deke Slayton, chefe dos astronautas na época, disse que a decisão foi
“protocolar”: ele achava que o comandante da missão deveria ser o
primeiro na Lua. As opiniões de Armstrong e Aldrin, segundo ele, não
foram consultadas.
O pouso
Após a decolagem em 16 de julho, Armstrong e Aldrin começaram a descida até a Lua em 20 de julho no módulo lunar, apelidado de “Eagle”. Durante a descida, a menos de dois mil metros de altura, dois alarmes soaram indicando que o computador estava sobrecarregado. Seguindo a orientação do controle de missão, Armstrong os ignorou e manteve o pouso.
Após a decolagem em 16 de julho, Armstrong e Aldrin começaram a descida até a Lua em 20 de julho no módulo lunar, apelidado de “Eagle”. Durante a descida, a menos de dois mil metros de altura, dois alarmes soaram indicando que o computador estava sobrecarregado. Seguindo a orientação do controle de missão, Armstrong os ignorou e manteve o pouso.
Ao olhar pela janela, viu que o computador os estava levando para uma
área com muitas pedras. O americano então assumiu o controle manual da
nave e pousou. Ao encostar na Lua, restavam apenas 25 segundos de
combustível no Eagle.
As primeiras palavras de seres humanos na Lua foram, na verdade,
Armstrong e Aldrin fazendo a checagem pós-pouso. Termos técnicos como
“parada de motor”, “controle automático ligado”, “comando do motor de
descida desligado”. Apenas ao final dessa lista, Armstrong falou com a
Terra: “Houston, Base da Tranquilidade aqui. A Águia [“Eagle” em inglês]
pousou”.
Durante todo o processo de pouso, o controle na Terra se manteve em
silêncio, permitindo que a dupla se concentrasse. Com o contato de
Armstrong, o astronauta Charlie Duke, em Houston, respondeu bem
humorado: “vocês têm um monte de caras quase ficando azuis aqui, estamos
respirando de novo.”
Armstrong e Aldrin ficaram 21 horas e 36 minutos na Lua – duas horas e
36 minutos caminhando por ela. O tempo fora da nave foi progressivamente
aumentado a cada missão Apollo – na última, a 17, os astronautas
ficaram mais de 22 horas fazendo caminhadas lunares.
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