quarta-feira, 16 de maio de 2012

Pesquisa Individual - Rosa Branca (Página 37, apostila volume 1)

Foto: Museu Memorial do Holocausto dos EUA/Reprodução
Um trio de corajosos estudantes abala o Reich com o primeiro movimento popular de contestação a Hitler - Entregue à Gestapo por funcionário de universidade, cúpula é submetida a julgamento político e executada


uando criança, o estudante alemão Hans Scholl tinha um ídolo incomum para um menino de sua idade. Ao invés de tentar imitar algum craque do Bayern de Munique ou sonhar com as aventuras dos super-heróis dos gibis, o jovem Hans gostava mesmo era de Adolf Hitler, o chanceler alemão. Sócio orgulhoso da Juventude Hitlerista, cresceu em meio a promessas de retomada da grandeza germânica e conquista da supremacia global. Hoje, está morto. No último dia 22, Hans Scholl, 24 anos, foi decapitado na guilhotina da cadeia de Stadelheim. Seu crime: abandonar a ilusão nazista e ousar criticar seu antigo herói.

Aluno do curso de Medicina na Universidade de Munique, Hans Scholl perdera o encanto por Hitler anos antes. Por influência do pai, Robert - que não caiu na lábia de Josef Goebbels e detestava o nazismo - , o rapaz passou a perceber que o Führer afundaria o país. Ao chegar à universidade, Hans começou a compartilhar suas idéias com os amigos mais próximos - e, para sua surpresa, descobriu que os outros também não suspiravam de paixão por Hitler. Ajudados por Kurt Huber, um professor de Filosofia, os jovens organizaram um movimento de contestação aos nazistas, o primeiro desde que Hitler subiu ao poder e esmagou seus opositores.

A rebelião começou no ano passado, ainda tímida e sempre sigilosa - afinal, falar abertamente contra o Führer é um suicídio na Alemanha atual. Além da vigilância da Gestapo, os jovens enfrentavam a resistência da própria população. Para os alemães, já não importava mais se Hitler estava certo ou errado: uma vez que a guerra estava declarada, sua obrigação moral e cívica era apoiar as tropas. Hans e seus colegas, no entanto, pensavam o contrário: para eles, o dever do cidadão em tempos de guerra é justamente contestar uma liderança política tão desastrosa, principalmente quando ela manda centenas de milhares de soldados à morte.

Ajudado por seu melhor amigo, Christoph Probst, 22 anos, também estudante de Medicina, e por sua irmã, a estudante de Biologia Sophie, de 21, Hans Scholl lançou a revolta espalhando folhetos que criticavam Hitler e pediam um levante popular contra o tirano. O título do texto, "Rosa Branca", deu origem ao nome do grupo. O impacto foi enorme: as cópias se espalharam e chegaram até a cidades distantes. Vieram novas mensagens, com demanda cada vez maior. Estudantes de outras universidades passaram a distribuir os papéis. E logo os textos eram seguidos de pichações nos muros de Munique: "Fora Hitler" e "Liberdade!" eram as mais freqüentes. A Gestapo, em desespero, caçava dia e noite o grupo. Mas a temida polícia de Hitler não conseguia farejar pistas, apesar de estar lidando com uma improvisada facção estudantil.
...
Sem lágrimas - Entre julho de 1942 e janeiro de 1943, os folhetos sumiram. Hans Scholl e seus companheiros foram convocados pelo Exército a lutar contra as tropas soviéticas no front do leste. As atrocidades que presenciaram no campo de batalha e nos centros de extermínio reforçaram ainda mais a convicção dos estudantes. No retorno a Munique, os panfletos tinham um novo título - no lugar do pacato "Rosa Branca", o desafiador "Movimento de Resistência na Alemanha". Essa resistência, entretanto, durou pouco: em 18 de fevereiro, um descuido da jovem Sophie encerrou o sonho. A irmã de Hans subiu as escadarias da universidade para despejar os folhetos sobre os alunos que deixavam as salas. Um servente filiado ao partido nazista delatou Sophie e o irmão. Probst foi preso logo depois. Todos foram indiciados por traição.

O julgamento, quatro dias depois, foi mais um comício político do que um procedimento judicial. O juiz Roland Freisler, nazista até a medula, foi enviado de Berlim para presidir a sessão. Com Freisler segurando o martelo, a corte nem precisaria de promotor público: o próprio magistrado fez o papel de chefe de acusação. Como nenhuma testemunha foi chamada - torturados, os jovens confessaram as ações -, o julgamento se resumiu a um monólogo inflamado do juiz. Até o advogado de defesa indicado pelo Estado pediu a condenação do trio. Calado durante toda a sessão, só abriu a boca uma vez: "Que a justiça seja feita". Sophie não mostrou a mesma covardia. Fitou o juiz e disparou: "Muitos outros pensam as mesmas coisas que nós, mas não têm coragem de admitir. Você sabe que essa guerra está perdida."

Robert Freisler julgou os três culpados de trair a nação e os sentenciou à morte naquele mesmo dia. Hans e Sophie ainda se despediram dos pais na cadeia antes da execução. Não choraram: seguraram as lágrimas até que o pai e a mãe saíssem. Christoph Probst não recebeu visitas. Sua mulher, que acabara de dar à luz seu terceiro filho, estava no hospital e sequer sabia que o marido fora preso. Só pôde dizer adeus a Hans e Sophie: impressionados com a calma e a coragem dos estudantes, os carcereiros feriram o regulamento e deixaram que eles ficassem juntos por mais alguns instantes. Na hora da execução, nenhum demonstrou desespero ou temor. A brava Sophie foi a primeira na guilhotina; Christoph, o segundo. Hans Scholl, o último, ofereceu o pescoço ao carrasco e, antes que a lâmina caísse, proclamou: "Vida longa à liberdade".
 
Fonte: Veja .

terça-feira, 8 de maio de 2012

Pesquisa Individual - Operação Valquiria (página. 37, apostila volume 01)


A Operação Valquíria foi um atentado executado e fracassado, que aconteceu no dia 20 de julho de 1944, no quartel general secreto de Adolf Hitler, na Prússia Oriental, local chamado de "Toca do Lobo", wolfsschanze.
Segunda Guerra Mundial, a Alemanha vivia dias cruéis, o exército alemão tinha acabado de ser derrotado em Stalin grado, onde muitos soldados morreram. O Holocausto, crimes desumanos cometidos contra civis, faz com que um grupo de cerca de 500 oficiais do alto escalão Alemão trame uma conspiração para matar o líder nazista Adolf Hitler.
O principal objetivo do grupo de conspiradores, era matar Hitler e por fim ao regime nazista.
O Conde de Stauffenberg era a pessoa perfeita para levar a bomba que explodiria à toca do lobo. Pois gozava de toda a confiança de Hitler, que apesar de temer um atentado, nunca imaginou que pudesse partir de um de seus homens de confiança.

A Estratégia da Operação Valquíria
O atentado previa a explosão de duas bombas na sala de reunião secreta, onde os oficiais de Hitler iriam discutir sobre a situação do exército alemão na frente oriental. A estratégia montada previa que a mala com as bombas seria colocada perto do lugar onde Hitler se sentaria, onde ao ser detonada mataria a todos, menos o Coronel Stauffenberg que tinha o álibi preparado para se ausentar da sala de reunião para atender uma suposta ligação, antes da explosão da bomba.
Em 20 de julho de 1944, surgiu a segunda chance para aniquilar o líder nazista. Seria durante uma reunião de o alto comando militar alemão na Toca do Lobo, o quartel-general secreto de Hitler. Strauffenberg levou para o local duas bombas de detonação tardia escondidas em uma maleta.
Ao entrar na sala, Stauffenberg posicionou-se perto de führer e colocou a maleta sob a mesa, bem perto de seu “alvo”. Em seguida, sob pretexto de atender a um telefonema, ele saiu da sala e se mandou da Toca do Lobo. Minutos depois, a explosão lançou tudo pelos ares, matando quatro dos 24 presentes. Hitler, porém, sobreviveu milagrosamente, só com pequenas escoriações. Dois fatos contribuíram para o fracasso do plano; por acaso, a maleta for afasta de führer por um general, e apenas uma das bombas explodiu.
 Podemos comprovar melhor esses fatos mostrados no texto pelo filme "Operação Valquiria", que nos conta claramente o que ocorreu.

O Filme
Em 1943, na Tunísia (África), o coronel Claus von Stauffenberg ( Tom Cruise) é ferido gravemente numa missão fracassada do Terceiro Reich e perde um olho, a mão direita e dois dedos da esquerda. Ele retorna à Alemanha, cheio de ira contra o regime assasssino de Hitler. Ao chegar se envolve num esquema que visa acabar com o governo atual e por em prática um plano já existente (Operação Valquíria). Esse plano inicialmente traçado para uma emergência (no caso da Alemanha ser bombardeada em massa), se adéqua a revolta do grupo contra as atitudes ditatoriais de Hitler e também prevê a implementação de um novo governo após a morte do mesmo. O coronel Claus adquire a confiança do grupo rebelde de oficiais e é encarregado de cometer o assassinato de Adolph Hitler. Ele coloca uma bomba numa maleta embaixo da mesa de Hitler em seu quartel-general na Prússia em 20 de julho de 1944. O plano porém não foi meticulosamente traçado, muitos desconhecimentos técnicos e primários fizeram-no falhar, como por exemplo o fato da mesa ser resistente (de madeira maciça), o que não só salvou a vida do ditador,como também gerou como resultado a execução do coronel, de seus cúmplices e a prisão de milhares de soldados e pessoas supostamente envolvidas com o plano. Hitler apenas se feriu levemente. O filme "Operação Valquíria" é histórico, baseado em fatos reais e conduzido pelo diretor Bryan Singer. O drama aborda a revolta contra o nazismo, a Segunda Guerra e as atrocidades cometidas a mando de Hitler. Sugere também uma tentativa de heroísmo para acabar com a ditadura que tinha inimigos no próprio exército alemão, fileiras que ainda mantinham a ideologia do dever à Alemanha e ao povo. O filme instrui porque narra acontecimentos ligados aos nazistas, mas peca por omissão, porque muitos personagens da história mereciam um destaque maior. A interpretação de Tom Cruise é marcada por um excessivo distanciamento. Embora necessário e compreensível pela época, o tom frio e impessoal é exagerado, porque rouba do personagem o lado humano e passível de sentimentos.


sexta-feira, 4 de maio de 2012

PESQUISA EM GRUPO (Pág. 37 - Apostila Vol. 1)

The Boy in the Stripped Pyjamas (O Menino do Pijam Listrado)
Lançamento: 12 de dezembro de 2008.
Produzido: EUA, Reino Unido.
Ano de produção: 2008
Dirigido por: Mark Herman
Atores: Asa Butterfield(Bruno), Vera Farmiga (Mãe de Bruno), David Thewlis (Pai de Bruno), Zac Mattoon O’Brien (Leon) ,Domonkos Németh (Martin), Henry Kingsmill (Karl).
Gênero: Drama
Roteiro: Mark Herman, baseado em livro de John Boyne.
Duração: 92 min

Sinopse: Alemanha, Segunda Guerra Mundial. O menino Bruno (Asa Butterfield), de 8 anos, é filho de um oficial nazista (David Tewlis) que assume um cargo importante em um campo de concentração. Sem saber realmente o que seu pai faz, ele deixa Berlim e se muda com ele e a mãe (Vera Farmiga) para uma área isolada, onde não há muito o que fazer para uma criança com a idade dele. Os problemas começam quando ele decide explorar o local e acaba conhecendo Shmuel (Jack Scanlon), um garoto de idade parecida, que vive usando um pijama listrado e está sempre do outro lado de uma cerca eletrificada. A amizade cresce entre os dois e Bruno passa, cada vez mais, a visitá-lo, tornando essa relação mais perigosa do que eles imaginam.



 
                                    Hitler: The Rise of Evil (HiItler A Ascensão do Mal)
Produzido: EUA, Canadá
Ano de produção: 2003
Dirigido por: Chrstian Duguay
Gênero: Biográfico e Histórico
Atores: Robert Carlyle (Adolf Hitler), Stockard Channing (Klara Hitler) Jena Malone (Geli Raubal), Julianna Margulies (Helene Hanfstaengl, entre outros.

Sinopse: Linz, Áustria, 1899. Quando tinha 10 anos Adolf Hitler (Robert Carlyle) já exibia um comportamento anti-social, que foi detectado pela família e amigos. Sendo apenas adorado por sua mãe, Klara (Stockard Channing), que pensa que ele é um menino normal. Quando se torna um adolescente Hitler aspira se tornar um grande artista, apesar das objeções da sua agonizante mãe, que tinha câncer nos seios. Em 1907 tenta ser aceito na Academia de Artes Visuais em Viena, mas é rejeitado. Imensamente desapontado e zangado, é nesta época, que Hitler ouve um discurso anti-semita proferido por Karl Lueger (Richard Haas), o prefeito de Viena. Ele começa a aderir às teorias de Lueger, que dizem que os judeus são culpados por tudo aquilo que está errado na Alemanha. Sem casa, emprego e apenas com uma pequena herança do seu falecido pai, mas com um frenético patriotismo, Hitler se une ao exército alemão quando em 1914 estoura a Grande Guerra. Apesar de pressionar os superiores, ele acaba ganhando a Cruz de Ferro, a maior honraria que um soldado alemão poderia receber, e se consterna ao saber da rendição incondicional do exército alemão. Munique, Alemanha, 12 de setembro de 1919. Hitler conhece os membros do Partido Alemão dos Trabalhadores ao agir como espião para o exército, que quer se resguardar contra possíveis rebeliões. Quando Hitler diz suas opiniões sobre a pureza da raça alemã em uma reunião é convidado a se juntar ao grupo, do qual se torna orador. Ele encontra uma audiência ávida, que luta contra a indiferença, invasores estrangeiros e principalmente os judeus, que são considerados a maior ameaça para a Alemanha. Ernst Hanfstaengl (Liev Schreiber), um alemão que vivia na América, e sua esposa Helene (Julianna Margulies) formam um aristocrático casal, que retorna à Alemanha quando Hitler está se tornando mais popular entre as massas. Quando Ernst conhece Hitler vê uma oportunidade para usá-lo em proveito próprio para defender seus grandes interesses. Ele se torna conselheiro de Hitler e, por sua sugestão, Hitler adota o pequeno bigode que se tornou sua marca registrada e a suástica, que com o tempo virou um símbolo de opressão. Ernst convida Hitler para ir à sua casa para jantar com ricos alemães, mas nem Ernst, Helene ou nenhum dos convidados estavam preparados para as observações de Hitler, que anuncia a necessidade de matar os judeus. 

 

Europa Europa (Filhos da Guerra)
Ano de produção: 1991
Atores: Marco Hofschneider, Julie Delpy, André Wilms, René Hofschneider, entre outros.
Direção: Agnieszka Holland.
Duração: 107 min.
Distribuição: Spectra Nova
Sinopse: Está é a incrível história de Solomon Perel, um jovem que sobrevive ao Holocausto escondendo sua identidade judaica e paradoxalmente, encontrando refúgio junto à Juventude Hitlerista. Sua trajetória começa quando sua família alemã, mas de origem judaica, é perseguida pelos nazistas e se refugia em Lodz, na Polônia. Com a invasão, o que parecia ser o começo de uma vida tranqüila, rapidamente se transforma em um grande pesadelo. Perel consegue fugir levando seu irmão, mas acaba se perdendo dele e busca refúgio entre os bolcheviques. Depois, ele é trasnferido para um orfanato na região leste da Polônia. Mesmo assim, acaba sendo capturado pelos nazistas. Sua única alternativa é se alinhar ao exército de Hitler e para isso tem que esconder sua verdadeira identidade.

PESQUISA lNDIVIDUAL (Apostila Vol.1, pág. 27)

a) Kerensky (1881-1970): Ministro de guerra  que tornou-se líder do governo russo em cargo provisório.
b) Nicolau II (1868-1918): Foi um czar russo que incentivou a Industrialização em sua monarquia. Era estremamente abslutista e lideroa o país durante o ínico da Primeira Guerra Mundial.
c) Lenin (1870-1924): Principal lider dos Bolcheviques. Se governo na Rússia iniciou em 1917.
d) Trotsky (1879-1940): Era um dos líderes do Partido Comunista russo. Foi derrotado por Stalin na disputa para o poder de líder da URSS após a morte de Lenin.
e) Stalin (1878-1953): Era um secretário-geral do Partido Comunista da União Soviética (PCURSS) e líder da URSS após morte de Lenin.

PESQUISA EM GRUPO (Pág. 18 Apostila Volume 1)

Principais Blocos envolvidos na Primeira Guerra Mundial:

Bloco da Tríplice Entente
Bloco da Tríplice Aliança
Inglaterra
Alemanha
França
Áustria-Hungria
Rússia
Itália