quarta-feira, 29 de agosto de 2012

A Corrida Espacial

Macacos astronautasOs rápidos avanços da tecnologia se deram no período da Guerra Fria. A Corrida Espacial aconteceu no final dos anos de 1950.  A União Soviética, como estratégia de defesa a possíveis ataques dos americanos, decidiu investir em estudos mais avançados. Em 1957, eles dão início à chamada Corrida Espacial.

Sputnik foi o primeiro satélite artificial lançado no espaço. A tecnologia soviética serviu para progressos no campo científico, o que abriu horizontes para as pesquisas espaciais. Uma esfera de meio metro, aproximadamente, e com cerca de 80 kg subiu ao espaço. O satélite transmitia e recebia sinais de rádio.

Em novembro de 1957, os soviéticos mandaram outro artifício ao espaço. Agora, uma segunda versão do Sputnik. Estava a bordo do Sputnik II, o primeiro ser vivo a entrar em órbita, a cadela Laika. A estratégia dos soviéticos chamou a atenção dos americanos, que despertaram criando sua primeira invenção no ano seguinte.

O Explorer I foi lançado no ano de 1958, inserindo os norte-americanos na corrida. Porém, dessa vez, os soviéticos tomaram a dianteira, pois já tinham outro projeto, o Vostok I, que tinha a bordo, nada mais, nada menos que Yuri Gagarin, o primeiro homem a ir e voltar ao espaço a salvo. A cadela Laika morreu queimada após um erro com o sistema de refrigeração do Sputnik II.

O espaço não era o limite. O presidente americano, John F. Kennedy, cobiçava a Lua como lugar a ser alcançado. E mais, queria homens americanos pisando nela. Os soviéticos tentaram tal projeto, mas o máximo que conseguiram foi enviar um artefato chamado de Zond 5 e Zond 6, em 1968. Os americanos, com o Apollo 8.

Finalmente, o homem chega à Lua. O Apollo 11, com Neil Armstrong e Edwin Aldrin,  pisaram e caminharam, segundo os americanos, em solo lunar. O presidente americano, Ronald Reagan,  criou uma estratégia anti-guerra, a qual denominou de “guerra nas estrelas”; todavia, os soviéticos foram os únicos a colocar uma aeronave munida de armamentos nucleares no espaço, a Polyus. 
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Sputnik 
 
Conheça a biografia de Neil Armstrong
Armstrong foi o comandante da Apollo 11, missão que chegou ao satélite da Terra em 20 de julho de 1969. Ao ser o primeiro ser humano a pisar em outro corpo celeste, Armstrong proferiu a frase: “Um pequeno passo para um homem, um grande salto para a humanidade.”
Nascido em 5 de agosto de 1930, Armstrong foi piloto da Marinha dos Estados Unidos entre 1949 e 1952 e lutou na Guerra da Coreia. Em 1955, se formou em engenharia aeronáutica pela Universidade de Purdue e se tornou piloto civil da agência que precedeu a Nasa, a Naca (Conselho Nacional de Aeronáutica).
http://cache2.allpostersimages.com/lrg/59/5935/2PERG00Z.jpg Lá, entre outras aeronaves, pilotou o X-15 – avião experimental lançado por foguete onde ocorreram as primeiras tentativas americanas de chegar aos limites da atmosfera e à órbita do planeta. Em 2012, o X-15 ainda mantém o recorde de velocidade mais alta já atingida por um avião tripulado.
Em 1962, ele deixou a função de piloto de testes e passou a ser astronauta – com a Naca já transformada em Nasa. Sua primeira missão espacial foi como comandante da Gemini 8, em março de 1966, onde ele e o astronauta David Scott fizeram a primeira acoplagem de duas naves espaciais. Na ocasião, ele se tornou o primeiro civil americano a ir ao espaço.
Durante o voo, os dois quase morreram. Enquanto a nave estava sem contato com a Terra, a Gemini 8, acoplada na sonda Agena, começou a girar fora de controle. Inicialmente, Armstrong achou que o problema era com a Agena e tentou diversas opções para parar o giro – sem sucesso. Ao desacoplar as duas naves, o problema piorou. A instantes de perder a consciência pela velocidade com que a Gemini 8 girava, Armstrong usou os motores que serviam para a reentrada na Terra para controlar a espaçonave. A Gemini parou de girar e a dupla fez um pouso de emergência próximo ao Japão, sem completar outros passos da missão, como uma caminhada espacial que seria realizada por Scott.
Após a missão, Armstrong acompanhou o presidente americano Lyndon Johnson e outros astronautas em uma viagem à América do Sul que incluiu o Brasil. Segundo sua biografia oficial, escrita por James R. Hansen, Armstrong foi especialmente bem recebido pelas autoridades brasileiras por conhecer e conversar bem sobre a história de Alberto Santos Dumont.
"Um pequeno passo para um homem, um grande salto para a humanidade."
Neil Armstrong, em 20 de julho de 1969 Quando ficou razoavelmente claro que a Apollo 11 seria a primeira missão a tentar o pouso, a mídia americana passou a informar que Buzz Aldrin seria o primeiro homem na Lua. A lógica dos jornalistas seguia o fato de que no programa Gemini o piloto – não o comandante – era quem saía da nave. Além disso, os primeiros materiais de divulgação feitos pela Nasa mostravam o piloto saindo primeiro e o comandante depois.
Em uma coletiva de imprensa feita em abril de 1969, a Nasa informou que a decisão de fazer Armstrong sair primeiro foi técnica, já que a porta do módulo lunar estava do lado dele. Em entrevistas dadas mais tarde, Deke Slayton, chefe dos astronautas na época, disse que a decisão foi “protocolar”: ele achava que o comandante da missão deveria ser o primeiro na Lua. As opiniões de Armstrong e Aldrin, segundo ele, não foram consultadas.
O pouso
Após a decolagem em 16 de julho, Armstrong e Aldrin começaram a descida até a Lua em 20 de julho no módulo lunar, apelidado de “Eagle”. Durante a descida, a menos de dois mil metros de altura, dois alarmes soaram indicando que o computador estava sobrecarregado. Seguindo a orientação do controle de missão, Armstrong os ignorou e manteve o pouso.
Ao olhar pela janela, viu que o computador os estava levando para uma área com muitas pedras. O americano então assumiu o controle manual da nave e pousou. Ao encostar na Lua, restavam apenas 25 segundos de combustível no Eagle.
http://nevascafm.com.br/wp-content/uploads/2012/08/Neil-Armstrong-primeiro-homem-a-pisar-na-lua.jpg As primeiras palavras de seres humanos na Lua foram, na verdade, Armstrong e Aldrin fazendo a checagem pós-pouso. Termos técnicos como “parada de motor”, “controle automático ligado”, “comando do motor de descida desligado”. Apenas ao final dessa lista, Armstrong falou com a Terra: “Houston, Base da Tranquilidade aqui. A Águia [“Eagle” em inglês] pousou”.
Durante todo o processo de pouso, o controle na Terra se manteve em silêncio, permitindo que a dupla se concentrasse. Com o contato de Armstrong, o astronauta Charlie Duke, em Houston, respondeu bem humorado: “vocês têm um monte de caras quase ficando azuis aqui, estamos respirando de novo.”
Armstrong e Aldrin ficaram 21 horas e 36 minutos na Lua – duas horas e 36 minutos caminhando por ela. O tempo fora da nave foi progressivamente aumentado a cada missão Apollo – na última, a 17, os astronautas ficaram mais de 22 horas fazendo caminhadas lunares.


A pop art (1958-1965)


                                       Artes no pós Guerra
Quando a Segunda Guerra Mundial termina, o Mundo não é mesmo.
Muito em particular a Europa não se encontrava em condições de liderar a política internacional Nem o próprio processo civilizacional. A guerra destruíra a comunicação, deixando-a absolutamente arrasada.
Aos Estados Unidos, um das cabeças do mundo bipolar que se desenhou em 1945, coube assumir uma condução do Oriente.
Em Nova Iorque produziram-se alterações mais significativas e as grandes polemicas no mundo da arte.
Nos EUA, um generoso mecenato privado irrompia e patrocinava a fundação de galeria se de grandes museus.
A Europa devasta pela guerra não fornecia um cenário estimulante para a produção cultural e, por isso, muitos foram os intelectuais que a América anglo saxônica acolheu e incentivou.
Aos artistas europeus emigrados juntaram-se os talentos americanos, particularmente ativos. Dos eu encontro brotou aquela que é designada por Escola de Nova Iorque, a grande responsável pela dinamização das artes no pós-guerra. A ela se devera mais experiências vanguardistas do expressionismo abstracto.

A pop art (1958-1965)

 A pop arte desenvolveu-se em simultâneo em Inglaterra e nos EUA. A pop arte reconcilia o grande público com a arte. Em primeiro lugar, porque retoma a figuração e se revela de fácil apreensão. Depois, porque retira os seus temas e objectos do mundo de produtos e imagens que a sociedade de massas abundantemente consumia. 
Os quadros substituem-se à publicidade, seja na divulgação de objectos de consumo corrente, seja na exibição de rostos de artistas e personalidades famosas. 
O mais importante pintor deste movimento, AndyWarhol, tornou a serigrafia, um processo mecânico de impressão em série, na obra de arte por excelência desta corrente.Warhol fez da própria arte um objecto de consumo corrente e estandardizado. 
A mesma visão sarcástica sobre os símbolos e ritos do quotidiano da sociedade de consumo perpassa na pop arte inglesa. Os ingleses distinguem-se sense of humor subtilmente provocatório. Para além dos processos de impressão, fazem ainda uso de colagens e da integração de objetos comuns.

terça-feira, 14 de agosto de 2012

Vingança com boicotes - PESQUISA EM GRUPO (Pág. 6)

  •  Em 1980 os Jogos Olímpicos foram boicotados pelos E.U.A e em 1984 foi a vez da União soviética.
  • O primeiro boicote foi realizado em Moscou - na União Soviétiva - o segundo foi realizado em Los Angeles - nos E.U.A. Neste ultimo, os norte-americanos alegaram como uma consequência da a invasão do Afeganistão pelo soviéticos.
  • Abertura de uma imensa oportunidade para promover os seus sistemas e suas capacitades (para não dizer superioridade).

1980 - JOGOS OLÍMPICOS DE MOSCOU
País Ouro Prata Bronze Total
União Soviética 80 69 46 195
Alemanha Oriental 47 37 42 126
Bulgária 8 16 17 41
4º Cuba 8 7 5 20
5º Itália 8 3 4 15
6º Hungria 7 10 15 32
7º Romênia 6 6 13 25
8º França 6 5 3 14
9º Reino Unido 5 7 9 21
10º Polônia 3 14 15 32
1984 - JOGOS OLÍMPICOS DE LOS ANGELES
País Ouro Prata Bronze Total
1º Estados Unidos 83 61 30 174
2º Romênia 20 16 17 53
3º Alemanha Ocidental 17 19 23 59
4º China 15 8 9 32
5º Itália 14 6 12 32
6º Canadá 10 18 16 44
7º Japão 10 8 14 32
8º Nova Zelândia 8 1 2 11
9º Iugoslávia 7 4 7 18
10º Coréia do Sul 6 6 7 19
 Fonte: Olimpiadas UOL